No mesmo país onde milhões de pessoas acompanharam a Selecção Nacional de futebol, onde o primeiro-ministro se põe na alheta antes que alheta se ponha nele e é nomeado outro “ás três pancadas”, eis que chega a Portugal o melhor concurso alguma vez visto por estas bandas, qual Masterplan ou Big Brother. Numa pacata vila de Portugal a malta, em vez de jogar à sueca, ao dominó ou ao chinquilho, não vai de modas e toca a pôr, nada mais, nada menos, do que uma vaca num descampado dividido por números previamente vendidos em rifas.
Ora o objectivo é esperar que a pequena leiteira faça a sua necessidade sólida em cima de um dos números. A pessoa a quem foi vendida a rifa com o número é o feliz contemplado e leva para casa um prémio. Isto é ou não é fascinante? São destas sagas, meus amigos, são destas sagas que é feita a nossa história.
Portanto eu compro uma rifa e resta-me esperar que dê um desarranjo intestinal à pobre vaca e que depois, por obra e graça do divino Espírito Santo, a dita poia calhe em cima de meu número. Mas o mais giro de tudo é que a malta realmente diverte-se com isto. E mete claramente nas covas o concurso de carregamento de esposas na Finlândia.*
Ai Portugal, Portugal por onde vais…
* O concurso de carregamento de esposas da Finlândia será posteriormente analisado neste espaço.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas
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