Já não posso mais ouvir falar no novo aeroporto e em novas construções e onde deve ser construído. Em Portugal, empola-se demais os assuntos, toda a gente aproveita os momentos para se chegar à frente e manifestar-se profundamente chocado com isto e aquilo e pedir a demissão de todos e mais algum. Foi assim com a história da licenciatura do primeiro-ministro ou com o caso Charrua.
Caso o Governo decidisse, desde o primeiro momento, construir o novo aeroporto no Poceirão, os mesmos que criticam a Ota viriam a público manifestar-se contra o aeroporto na Margem Sul, que é uma vergonha, que são precisos estudos. O problema da política em Portugal é que, se uma ideia não é nossa então não presta. É sempre assim...
Discutam os verdadeiros problemas dos portugueses e deixem-se de tretas. Só daqui a alguns anos o novo aeroporto estará pronto portanto resolvam o assunto de uma vez por outras. E o mesmo se aplica ao TGV. Este país tem de se modernizar.
No outro dia, vi uma reportagem sobre salas de chuto em Espanha. As salas de chuto estão implementadas e legalizadas no país vizinho. Os toxicodependentes têm todas as condições para se injectarem. Não é assim que se resolve o problema da droga mas é bem melhor que andarem à vista pelas ruas. Cá, no país dos arguidos presidentes de câmara, para não variar, ninguém chega a um consenso. Porquê? A ideia não é nossa, não presta.
E assim andamos, porque discutir se alguém insultou o primeiro-ministro é que é importante.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas
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